A telemedicina consolidou-se como uma prática essencial no Brasil, especialmente após a pandemia de COVID-19. Em 2023, os atendimentos por telemedicina no país cresceram 172%, totalizando 30 milhões de consultas remotas. (Valor Econômico)
Este crescimento expressivo deve-se, em parte, à regulamentação oficial da telemedicina no final de 2022, que permitiu a expansão dos serviços digitais de saúde. Para 2024, o governo federal alocou R$ 460 milhões para novos projetos de saúde digital.
Através de pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), a telemedicina foi mais utilizada entre as pessoas de maior renda, classes A e B, o grupo representa 42%, logo em seguida classe C, com 22%, e as classes D e E, com 20% da demanda.
Para provedores de internet, a oferta de serviços de telemedicina como Serviço de Valor Agregado (SVA) apresenta uma oportunidade estratégica de fidelização de clientes. Ao integrar plataformas de telemedicina em seus pacotes, os provedores agregam valor às suas ofertas, diferenciando-se no mercado ao atender a uma demanda crescente por serviços de saúde acessíveis e convenientes.